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Este próximo diciembre se cumplirán 200 años de aquella proclama emitida en 1823 por el presidente de Estados Unidos, James Monroe conocida en español como “América para los americanos”, y caracterizada desde entonces como la Doctrina Monroe, en el marco del desarrollo de los procesos y gobiernos revolucionarios que se impulsaban en nuestro continente desde inicios del siglo XIX con protagonismo en la Revolución Haitiana, y las diferentes campañas independentistas que la consolidación de esta revolución contagió a nivel regional. En ese entonces, el mismo Libertador Simón Bolívar advertía en 1829 que “Los Estados Unidos parecen destinados por la Providencia a plagar la América de miserias, en nombre de la libertad”.
Desde entonces, los Estados Unidos avanzaron sobre nuestro continente con la visión imperialista de su “destino manifiesto”. La historia hasta nuestros días evidenció la contradicción inexorable entre, por un lado, el proyecto de la Doctrina Monroe que buscaba instalar el panamericanismo en nuestra región como un lugar de expansión, influencia y sometimiento de la región frente a los intereses estadounidenses, y por otro, Simón Bolívar junto a los centenares de libertadores y libertadoras de nuestra Patria Grande, con su proyecto de repúblicas americanas, unidad continental con un principio fundamental de soberanía e integración antiimperialista.
Hasta nuestros días, Estados Unidos ha continuado su proceso de expansión imperialista con expresiones materiales concretas que van desde la militarización de nuestros territorios y sus efectos en las comunidades y en particular para las mujeres, pasando por el desplazamiento forzado violento de comunidades indígenas y campesinas, el endeudamiento de nuestras economías, hasta los proyectos vigentes del Comando Sur de los Estados Unidos en nuestra región como su interés expreso en las reservas de litio, gas, oro, petróleo y otros bienes comunes de nuestra región.
Desde ALBA Movimientos, junto a la Asamblea Internacional de los Pueblos y diversas redes y articulaciones a nivel internacional lanzamos la Campaña “200 años contra el imperialismo: Bolívar vs. Monroe” con el objetivo de actualizar y visibilizar con un acumulado de movilizaciones y acciones a nivel regional, la lucha antiimperialista en toda Nuestra América que ya realizan las organizaciones en sus luchas cotidianas, y a través de ello también evidenciar las consecuencias de la Doctrina Monroe en América Latina y el Caribe en diferentes dimensiones que implican desde la disputa política, económica, militar, social, cultural, entre otras, así como mostrar la vigencia del proyecto bolivariano como respuesta soberana al avance imperialista impulsado hace 200 años en la Doctrina.
La Campaña, que estará atravesada por diferentes expresiones artísticas, culturales, comunicacionales y formativas, tendrá sus materiales a disposición para que sea apropiada y difundida masivamente por todas aquellas organizaciones y movimientos que se identifiquen con los más de 200 años de lucha antiimperialista que, con la tradición bolivariana, soberana e independentista, lleva defendiendo nuestra Patria Grande de la voracidad imperialista.
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Campanha «200 anos contra o imperialismo: Bolívar vs. Monroe».
No próximo mês de dezembro, serão comemorados os 200 anos da proclamação emitida em 1823 pelo presidente dos Estados Unidos, James Monroe, conhecida em espanhol como «América para os americanos», e caracterizada desde então como a Doutrina Monroe, no âmbito do desenvolvimento dos processos e governos revolucionários que estavam sendo promovidos em nosso continente desde o início do século XIX, com a Revolução Haitiana e as diferentes campanhas de independência que a consolidação dessa revolução espalhou regionalmente. Naquela época, o próprio libertador Simón Bolívar advertiu, em 1829, que «os Estados Unidos parecem destinados pela Providência a atormentar a América com miséria em nome da liberdade».
A partir de então, os Estados Unidos avançaram em nosso continente com a visão imperialista de seu «destino manifesto». A história até os dias de hoje tem mostrado a inexorável contradição entre, de um lado, o projeto da Doutrina Monroe, que buscava instalar o pan-americanismo em nossa região como um lugar de expansão, influência e subjugação da região aos interesses dos EUA, e, de outro lado, Simón Bolívar e as centenas de libertadores de nossa Pátria Grande, com seu projeto de repúblicas americanas, unidade continental com um princípio fundamental de soberania e integração anti-imperialista.
Até hoje, os Estados Unidos continuaram seu processo de expansão imperialista com expressões materiais concretas que vão desde a militarização de nossos territórios e seus efeitos sobre as comunidades e, em particular, sobre as mulheres, passando pelo violento deslocamento forçado de comunidades indígenas e camponesas, o endividamento de nossas economias, até os projetos atuais do Comando Sul dos Estados Unidos em nossa região, como seu interesse expresso nas reservas de lítio, gás, ouro, petróleo e outros bens comuns de nossa região.
Desde ALBA Movimientos, junto com a Assembléia Internacional dos Povos e diversas redes e articulações internacionais, estamos lançando a Campanha «200 anos contra o imperialismo: Bolívar vs. Doutrina Monroe na América Latina e Caribe» em diferentes dimensões, desde disputas políticas, econômicas, militares, sociais, culturais e outras, bem como mostrando a validade do projeto bolivariano na região, até a «Doutrina Monroe». Monroe», com o objetivo de atualizar e visibilizar, com um acúmulo de mobilizações e ações em nível regional, a luta anti-imperialista em toda a Nossa América que as organizações já realizam em suas lutas cotidianas, e com isso também demonstrar as consequências da Doutrina Monroe na América Latina e no Caribe em diferentes dimensões que envolvem disputas políticas, econômicas, militares, sociais, culturais e outras, bem como mostrar a validade do projeto bolivariano como resposta soberana ao avanço imperialista promovido há 200 anos na Doutrina.
A Campanha, que será atravessada por diferentes expressões artísticas, culturais, comunicacionais e formativas, terá seus materiais disponíveis para serem apropriados e divulgados massivamente por todas aquelas organizações e movimentos que se identificam com os mais de 200 anos de luta antiimperialista que, com a tradição bolivariana, soberana e independentista, vem defendendo nossa Pátria Grande da voracidade imperialista.
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Campaign «200 years against imperialism: Bolívar vs. Monroe».
This coming December will mark the 200th anniversary of the proclamation issued in 1823 by the President of the United States, James Monroe, known in Spanish as «America for the Americans», and characterised since then as the Monroe Doctrine, by various revolutionary processes and governments promoted in our continent since the beginning of the 19th century, beginning with the Haitian Revolution and the different independence campaigns that this revolution inspired regionally. At that time, the Liberator Simón Bolívar himself warned in 1829 that «the United States seemed destined by Providence to plague America with misery in the name of freedom».
From then on, the United States advanced within our continent its imperialist vision of «manifest destiny». In the past and also today, history has shown the inexorable contradiction between, on the one hand, the Monroe Doctrine project that sought to install Pan-Americanism in our region as a place of expansion, influence and subjugation of the region to US interests, and on the other hand, Simón Bolívar and the hundreds of liberators of our Patria Grande, with their project of American republics and continental unity with a fundamental principle of sovereignty and anti-imperialist integration.
To this day, the United States has continued its process of imperialist expansion with concrete material expressions ranging from the militarisation of our territories with its effects on communities and in particular on women, through the violent forced displacement of indigenous and peasant communities as well as the indebtedness of our economies, to the current projects of the United States Southern Command in our region through its expressed interest in the lithium, gas, gold and oil reserves and that of other common goods of our region.
ALBA Social Movements, together with the International Peoples’ Assembly and various international networks and articulations, we are launching the Campaign «200 years against imperialism: Bolivar vs. Monroe» with the aim of making the anti-imperialist struggle throughout our America visible and current, through the accumulation of mobilizations and actions at the regional level which the organizations already carry out in their daily struggles, and also to demonstrate through these actions the consequences of the Monroe Doctrine in Latin America and the Caribbean with its different dimensions that involve political, economic, military, social, cultural and other disputes, as well as to show the validity of the Bolivarian project as a sovereign response to the imperialist advancement presented by the Doctrine 200 years ago.
The Campaign, which will take the form of different artistic, cultural, communicational and formative expressions, will have its materials available to be used and disseminated widely by all the organisations and movements that identify with the anti-imperialist struggle of more than 200 years that, in keeping with the Bolivarian tradition of sovereignty and independence, have been defending our Patria Grande from imperialist voracity.
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Kanpay «200 ane kont enperyalis: Bolívar vs. Monroe»
Desanm k ap vini an pral make 200yèm anivèsè pwoklamasyon sa a te pibliye an 1823 pa Prezidan Etazini an, James Monroe, ke yo rekonèt an panyòl kòm «Amerik pou Ameriken yo», epi ki te karakterize depi lè sa a kòm Doktrin Monroe, nan kad la. devlopman nan pwosesis ak gouvènman revolisyonè ki te ankouraje sou kontinan nou an depi kòmansman 19yèm syèk la ak yon wòl prensipal nan Revolisyon ayisyen an, ak diferan kanpay endepandans ke konsolidasyon revolisyon sa a gaye nan nivo rejyonal. Nan epòk sa a, menm Liberatè Simón Bolívar te avèti an 1829 ke «Lèzetazini sanble te destine pa Providens pou l soufri Amerik ak mizè, nan non libète.»
Depi lè sa a, Etazini avanse sou kontinan nou an ak vizyon enperyalis «destine manifeste» li. Istwa jiska jounen jodi a te pwouve kontradiksyon inexorable ki genyen ant, sou yon bò, pwojè Doktrin Monroe ki t ap chèche enstale Pan-Americanism nan rejyon nou an kòm yon kote pou ekspansyon, enfliyans, ak soumisyon rejyon an bay enterè Etazini, ak sou lòt la , Simón Bolívar ansanm ak dè santèn de liberatè nan Gran Peyi nou an, ak pwojè li a nan repiblik Ameriken, inite kontinantal ak yon prensip fondamantal souverènte ak entegrasyon anti-enperyalis.
Jiska jodi a, Etazini te kontinye pwosesis ekspansyon enperyalis li a ak ekspresyon materyèl konkrè ki soti nan militarizasyon teritwa nou yo ak efè li sou kominote yo e sitou sou fanm yo, rive nan deplasman fòse vyolan kominote endijèn ak peyizan yo, dèt nou yo. ekonomi yo, nan pwojè aktyèl yo nan kòmandman Sid Etazini nan rejyon nou an, tankou enterè eksprime li nan rezèv yo nan ityòm, gaz, lò, lwil oliv ak lòt machandiz komen nan rejyon nou an.
Soti nan ALBA Movimientos, ansanm ak Asanble Entènasyonal Pep yo ak divès rezo ak atikilasyon nan nivo entènasyonal, nou lanse Kanpay «200 ane kont enperyalis: Bolívar vs. Monroe” nan objektif pou mete ajou ak fè vizib, ak yon akimilasyon mobilizasyon ak aksyon nan nivo rejyonal la, lit anti-enperyalis atravè Amerik nou an ke òganizasyon yo deja mennen nan lit yo chak jou, e atravè sa a tou demontre konsekans yo nan. Doktrin Monroe nan Amerik Latin ak Karayib la nan diferan dimansyon ki vle di soti nan diskisyon politik, ekonomik, militè, sosyal, kiltirèl, pami lòt moun, ansanm ak montre validite pwojè bolivaryen an kòm yon repons souveren nan avansman enperyalis la te ankouraje 200. ane de sa nan Doktrin nan.
Kanpay la, ki pral travèse pa diferan ekspresyon atistik, kiltirèl, kominikasyon ak fòmasyon, pral gen materyèl li yo disponib pou ke li apwopriye ak difize masiv pa tout òganizasyon ak mouvman sa yo ki idantifye ak plis pase 200 ane nan batay anti-enperyalis. ke, ak tradisyon bolivaryen an, souveren ak endepandans, ap defann Gran Peyi nou an kont vorasite enperyalis.